quinta-feira, 16 de maio de 2013

10 erros dos pais na alimentação das Crianças


Forçar a criança a comer e chamar todas as verduras por um nome só: veja os equívocos mais comuns dos pais e saiba porque evitá-los!



1. Dê os nomes certos aos alimentos:
Rúcula, alface, escarola, agrião, couve. São diversos vegetais de gostos diferentes mas, na hora de mostrar para a criança, muitas mães colocam todos sob o mesmo rótulo, chamando-os simplesmente de “verdinho”. O erro leva a criança a descartar vários alimentos de uma vez só. Talvez ela goste mais de  couve do que de alface. Mas se tudo for chamado de ‘verdinho’, ela não aceitará nem um, nem outro.

2. Respeite a rotina da criança:
As crianças precisam ter horários regrados e a alimentação não foge desta regra. Mas é comum que, nos finais de semana, tudo fique fora de ordem e a coisa mude de figura (e então pode virar um efeito dominó). Se a criança almoçar dois dias mais tarde do que o usual, vai ser difícil fazer com que ela almoce novamente no horário correto na segunda-feira.

3. Não faça sempre a vontade da criança:
Os pais, responsáveis e até instituições que fornecem alimentação (escolas) precisam deixar claro que são eles que mandam na alimentação. Quando novos alimentos passam a ser sugeridos, a criança que ainda está acostumada com o leite muitas vezes vai resmungar e resistir à novidade. Nesta hora, a perseverança é essencial.

4. Varie na apresentação dos alimentos:
A criança precisa de uma alimentação equilibrada e balanceada. Para isso, às vezes é necessário colocar a cenoura que ela nunca quer junto com o arroz, por exemplo, para que comece a aceitar. Mas não pare por aí: se a criança aceitou a cenoura preparada com o arroz, o que mais pode ser feito? Podemos partir para um sanduíche com cenoura ou um suflê de cenoura, por exemplo. A criatividade é muito importante nesta hora e a criança pode conhecer aquele alimento de diversas formas.

5. Não seja preguiçoso:
Infelizmente alguns pais e mesmo escolas oferecem para as crianças aquilo que é mais fácil de ser feito. O paladar da criança ainda está em formação e alimentá-la com salgadinhos, sanduíches e doces é um mau começo. Vai ser ainda mais difícil fazê-la comer bem no futuro, já que estará acostumada com os vilões.

6. Evite a compensação:
É comum muitos pais se sentirem culpados por passarem bastante tempo fora de casa, mas encher as crianças de guloseimas ou levá-las a restaurantes de fast food não só não vai resolver o problema, como pode criar outros. Esse hábito pode deixar a criança desinteressada por alimentos mais saudáveis, já que ela sabe que um prato de espinafre pode ser substituído por outro mais atraente.

7. Desligue a televisão:
Pode parecer mais fácil colocar a criança para ver um desenho animado enquanto come, já que ela se distrai, mas cuidado! É muito importante o momento da alimentação ocorrer em um local tranquilo. A criança precisa conseguir sentir os sabores da comida, para não recusá-la posteriormente. É muito comum hoje ver os pais levarem DVDs portáteis a restaurantes para o filho assistir a um filminho enquanto come e isso pode atrapalhar muito. A criança está aprendendo a mastigar nesta fase e distraí-la pode atrapalhar o processo.

8. Dê atenção aos detalhes:
Ao tratar com as crianças, é preciso deixar tudo o mais atraente possível. Muitos pais pensam que não é necessário, mas colocar a mesa e fazer os pratos visualmente interessantes são atitudes que contam muito para seus filhos apreciarem o momento e a comida. É preciso deixar de achar que a criança não tem gosto e não liga para isso ou aquilo.

9. Não force a alimentação:
Os pais precisam aprender a aceitar a vontade dos filhos quando eles não querem comer. Se a criança pedir um copo de leite em vez do jantar, com arroz, feijão, ovo e carne, não se deve atender ao pedido dela, mas tampouco forçá-la a comer. Mas se os pais oferecerem o leite, ela irá repetir a atitude. porém se você disser às 18 horas que é só aquele prato que tem, e permanecer firme, às 20 horas ela vai aceitar. Tente!

10. Dê o exemplo:
Não adianta querer que seu filho tome um suco de couve enquanto, na frente dele, você toma refrigerante. A regra é simples: se os pais dizem às crianças para não consumir determinado alimento mas, ao mesmo tempo, o consomem, é difícil manter uma linha de coerência e fazer com que os filhos se alimentem de forma saudável. Os pais precisam ser a referência das crianças e fazer pelo menos uma refeição por dia com os pequenos. Sabe-se que elas vão imitar o jeito de comer, o que vão comer, então é importante para as crianças ver o que os pais comem ou deixam de comer.
Fonte:UOL

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